Um policial penal de folga impediu, na manhã de domingo (30/3), um assalto a um caminhoneiro próximo à ciclovia da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, no Guarujá, região conhecida pela alta incidência de roubos.
O policial estava de folga e, ao perceber a ação dos assaltantes, deu voz de prisão. Um dos criminosos reagiu e o policial disparou. O segundo conseguiu fugir do local. O assaltante baleado foi socorrido e está internado, sob custódia, em um hospital da região. “Esta ação heroica reafirma o papel fundamental da Polícia Penal na manutenção da ordem pública, mesmo além dos muros das prisões. Somos guardiões da sociedade, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Nossa missão não termina quando deixamos nosso posto de trabalho”, comenta Fábio Jabá, presidente do Sindicato dos Policiais Penais de SP (Sinnpenal – antigo Sifuspesp).
Debate sobre armamento
O incidente reacende o debate sobre o acautelamento de armas para a Polícia Penal. A ação só foi possível porque o agente portava uma arma legalizada de forma particular. “É inegável que a categoria deve ter respaldo oficial para portar armas, mesmo fora de serviço, dada a natureza de seu trabalho e os riscos envolvidos. Inúmeros policiais penais são atacados quando saem do trabalho e desenvolvem uma função de risco porque lidam diretamente com presos, muitas vezes faccionados”, completa Jabá.
O presidente do Sindicato destaca que a criação da Polícia Penal entrou em vigor no início deste ano e diz que os agentes aguardam a efetiva valorização da nova força policial do estado. “Aguardamos que, assim como o uniforme e porte de arma, o reconhecimento e a valorização salarial possam vir”, finaliza.