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Ao longo da minha trajetória, percebi o quanto o relacionamento com a imprensa deixou de ser apenas uma questão de enviar releases e torcer por publicações. Hoje, na era digital, as relações com a mídia exigem estratégia, presença ativa e adaptação constante. Mudou o tempo em que bastava conhecer alguns jornalistas: agora é preciso entender algoritmos, construir autoridade e saber como, onde e quando entregar uma pauta que realmente faça sentido para o veículo e para o público.
Eu aprendi que cada aparição na mídia conquistada com consistência e posicionamento certo tem um poder muito maior do que mil anúncios pagos. As editorias estão mais exigentes, e o público, mais crítico. Por isso, reforço sempre que não se trata de gritar mais alto — trata-se de ter uma mensagem relevante, bem construída e distribuída nos canais certos. Saber quem você é, o que defende e por que isso interessa à sociedade faz toda a diferença.
Adaptar-se a esse novo cenário não é um desafio, é uma oportunidade. A era digital oferece inúmeras formas de amplificar sua voz — do LinkedIn aos podcasts, das colunas de opinião aos vídeos estratégicos. A chave está em dominar a narrativa, entender o timing e cultivar relações de confiança com jornalistas e influenciadores. Se você deseja ser lembrado, precisa aprender a ser encontrado — e isso começa por dominar suas próprias histórias.
