Moneta Comunicação

A inteligência artificial faz quase tudo, embora precise de ajuda para funcionar

A IA trouxe um ritmo que antes parecia impossível alcançar. Mas absolutamente tudo o que ela produz precisa passar obrigatoriamente pelas mãos humanas, que possuem uma vivência que nenhuma ferramenta jamais simulará.
PT- BR

Desde janeiro do ano passado, estudo e pratico o assunto. Hoje, tenho MBA em Inteligência Artificial para negócios. E diversos cursos menores, mas talvez até mais importantes do que o MBA, sem querer, obviamente, diminuir a sua importância. Errei muito, mas, a uma certa altura, passei a acertar mais do que errar. Isso, graças ao esforço de passar horas e horas assistindo aulas e testando e gastando (sim, você precisa gastar com IA se quiser aprender de verdade, não dá para ficar com as versões gratuitas somente).

O que já fiz:

Um curso de media training com ajuda de IA, totalmente do nada, para um cliente específico. São 80 horas de aula online, divididas em 11 módulos.

Uma ferramenta potente pra gerar textos. Chama-se “gerador de conteúdo para Linkedin e blog”. E gera prompts em inglês de imagens que têm a ver com os temas produzidos. Basta eu dar uma ideia e o texto vem pronto, MAS EU MUDO SEMPRE alguma coisa, apesar da IA falar com o meu estilo de escrita, algo que também aprendi a fazer nessa ferramenta.

Montei projetos para clientes super rápido.

Fiz fotos, depois vídeos e usei em alguns projetos para outros clientes.

Comecei a redigir um livro e já estou no fim (imagine a dificuldade que é ter que editar e revisar sempre o que a IA faz. Foram meses de trabalho. Ela não fez uma vírgula sequer sozinha mas, sem ela, eu levaria um ano fácil.

Mas olha só onde está o ponto, a verdade crua:

Nada do que foi produzido pela ferramenta alcançou o nível que eu queria, entretanto:

→ A inteligência artificial trouxe um ritmo que antigamente parecia impossível. Só que precisei checar até a última vírgula, inclusive os pontos finais. Mudar o jeito de falar pra parecer menos máquina, mais gente. Arrumar falhas que só quem viveu tanto tempo como eu no jornalismo consegue perceber. Colocar ideias que surgiram com o tempo, pelas conexões que fiz e pelas marcas que ficaram. É tipo contar com um ajudante superágil e prático. Mas precisa de orientação, às vezes um jeito mais íntimo, sempre ligado ao momento.

O jeito que tá dando certo comigo, porque talvez funcione para o seu caso também:

Peça à inteligência artificial que monte a estrutura inicial, tipo um rascunho básico. Analise cada frase com o cuidado que só quem já corrigiu muito texto conhece. Junte o seu jeito, o fundo do coração com tudo aquilo que apenas você viveu. Escreva, escreva mais um pouco, repita quantas vezes forem necessárias para garantir que pareça real e ajude quem estiver lendo. Sem esse acordo, nada funciona. Só isso.

A inteligência artificial por si só parece vaga, sem emoção, nem aquele toque que muda tudo. Só eu, admito, sou bem devagar. O tempo passa rápido, já que as tarefas não param. Juntos ela e eu? Conseguimos fazer coisas úteis e robustas. Na rapidez, com cuidado ao mesmo tempo. A magia está justamente nesse jeito que a gente vai montando junto. Você conduz o conjunto. A ferramenta deixa a produção mais rápida. Você ajusta uma coisa por vez. O resultado no fim? Todo seu.

Já testou trabalhar assim com IA? O que deu mais certo no seu caso? O que está te enrolando mais nesse tempo novo?